domingo, 18 de agosto de 2013

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A fórmula da abundância financeira é simples:

A fórmula da abundância financeira é simples:

1- Gaste menos do que ganha e invista bem a diferença.

2 – Depois reinvista seus retornos para obter retornos compostos até atingir uma massa crítica de capital investido que crie a renda anual que você deseja na vida.

Vamos discutir os componentes dessa fórmula e entender porque na maioria da vezes não conseguimos dar nem o primeiro passo.

Como gastar menos do que se ganha?
1º passo: eliminar perdas displicentes de dinheiro, não desprezando os pequenos valores nem uma boa negociação.
2º passo: reduzir gastos desnecessários, enquadrando seu padrão de vida em suas possibilidades de ganho. Esse é o passo mais difícil, pois trata-se de um problema cultural.
3º passo: substituir gastos burocráticos e que pouco agregam por outros que realmente lhe tragam qualidade de vida, bem-estar e sentimento de realização pessoal.

Para conseguir seguir esse três passos é necessário estabelecer uma forma de controlar melhor o destino de seu dinheiro. Para ajudá-los nessa missão segue o link de uma planilha eletrônica de fácil preenchimento disponível no site da Bovespa: http://bit.ly/16VdmDu.

Depois de relacionar todos seus recebimentos e gastos já é possível saber quanto sobra ou quanto falta de sua renda no final do mês. Estude sua planilha de gastos. Estude cada despesa que tem. Veja o que pode ser reduzido sem prejudicar seu padrão de vida.

A teoria dos baldes

A teoria dos baldes é uma metáfora para a alocação de recursos que pode ajudar na organização do seu planejamento financeiro. Cada balde recebe parte de suas receitas. Todo mês devem ser preenchidos, sucessivamente, três baldes diferentes em ordem de importância.
O 1º balde é o do bem-estar, ou dos gastos básicos
O 2º balde é o dos investimentos.
O 3º balde é o do luxo.

O sucesso da teoria depende do tamanho que você dará a cada balde. No primeiro balde entraram os recurso básicos para a manutenção de sua vida. Gastos como aluguéis, condomínio, planos de saúde, seguros, alimentação, transportes e combustíveis, remédios, manutenção do automóvel, manutenção da casa, contas de consumo (água, luz, telefone, gás) e impostos. A qualidade de vida, as práticas esportivas e terapias, o dízimo da igreja e as doações também entram no balde do bem-estar por serem compromissos com você mesmo e portanto fundamentais na sua vida. Gastos com diversão e hobbies também são fundamentais nesse balde. Vale lembrar que ter um plano de enriquecimento não significa passar por privações.

Se seus recebimentos forem suficientes para preencher o balde do bem-estar e houver sobras, esse balde transbordará. E somente quando ele transbordar é que você passará a encher o balde dos investimentos, o segundo mais importante. Não adianta tentar enchê-lo antes, pois você se verá obrigado a esvaziá-lo novamente no balde do bem-estar. As necessidades primárias devem ser atendidas primeiro.

Aqui está o ponto-chave do sucesso financeiro. Você construirá sua abundância financeira se souber dar ao balde do bem-estar o tamanho adequado a seus planos de riqueza. Vale lembrar que o bom planejamento financeiro significa gastar bem e com qualidade o que ganhamos, poupando com disciplina o mínimo necessário para que o nosso bom padrão de vida se sustente no futuro. estamos tratando aqui de equilíbrio e sustentabilidade, não de obsessão pela poupança.

Se seus rendimentos forem mais que suficientes para encher os dois primeiros baldes, o segundo também transbordará. Se você vive bem e poupa o suficiente para continuar vivendo bem no futuro, você pode começar a encher o terceiro e último balde, o balde do luxo. É importante deixar espaço para curtir o luxo hoje. Colha o que foi plantado. Só não deixe de ser fiel a seu planejamento, encha os dois primeiros baldes.

Importante! Não se deve eliminar um plano se os recebimentos forem insuficientes para encher os dois primeiros baldes. Eles podem ser insuficientes hoje, mas se forem suficientes para encher o primeiro balde e ainda sobrar um pouco, em algum momento se encherão os dois baldes.

A razão disso está no destino dado a cada recurso colocado em cada balde. Todo o dinheiro colocado no balde do bem-estar vai embora. Você passa esses recursos a seus credores, paga as contas e nunca mais os vê nas mãos. Já o balde dos investimentos não passa os recurso para terceiros. Todo o conteúdo desse balde é voltado para a sua poupança. A poupança, que será sempre sua, começará a gerar renda, aumentando seus recebimentos e fazendo com que mais sobras do primeiro balde comecem a encher o segundo.

Chegará o momento em que a soma de seus rendimentos mensais, mais a renda de seus investimentos, será suficiente para encher os dois baldes. Então você estará pronto para pôr em prática seu plano para atingir a independência financeira.

Massa crítica: Atinja a independência financeira

A segunda parte da fórmula da abundância financeira determina que você deve reinvestir seus retornos para obter retornos compostos até atingir uma massa crítica de capital investido que crie a renda anual que deseja para sua vida.

Massa crítica é o volume de recurso que você precisará ter em uma aplicação segura, que gere juros sobre esses recursos, de forma que a renda gerada seja suficiente para cobrir todos os seus gastos mensais com segurança.

Ao atingir a massa crítica, podemos nos considerar financeiramente independentes ou mesmo aposentados, pois todos os gastos necessários à sobrevivência são pagos sem que tenhamos de trabalhar. É uma meta fantástica, que lhe trará grande bem-estar. Não há dúvida que vale a pena persegui-la.

Temos então boa parte do plano já definida. Nosso problema agora é trabalhar com os números. Precisamos determinar o tamanho do balde dos investimentos para atingir sua independência financeira. Nesse ponto é fundamental contar com o auxílio de um especialista para não por em risco o plano e buscar oportunidades com segurança.


Fagner Nogueira Marques é sócio fundador da Nogueira Marques Consultores Associados, advogado, economista, consultor financeiro com certificação CPA-20 e ministra palestras sobre educação financeira para empresas e a

Como chegar ao primeiro milhão de reais

Chegar ao primeiro milhão de reais acumulado é um dos grandes sonhos de todo investidor. Muitos objetivam alcançar esse valor como a primeira meta de seus investimentos: afinal, é um valor substantivo que muitos acreditam ser capaz de ser suficiente para garantir uma renda grande o suficiente para assegurar uma boa aposentadoria.

Mas como conseguir alcançar esse valor? Esse cálculo depende de apenas duas variáveis: o valor  economizado mensalmente e a rentabilidade a ser alcançada.

Alguém que invista na poupança R$ 1.000,00 por mês, com uma rentabilidade de 0.52%, demoraria  353 meses (quase 29 anos) para alcançar sua meta. Difícil, mas não impossível. Isso significa que a poupança é um excelente investimento? Não! Com a inflação, daqui a 29 anos o R$ 1.000.000,00 acumulado não valeria R$ 1.000.000,00, mas muito menos! Com uma inflação baixa pros padrões brasileiros, 4% ao ano, em uma década o milhãozinho teria o poder de compra de aproximadamente meio milhão de reais.

Portanto, é preciso mudar uma das variáveis. Vamos brincar um pouco com a variável rentabilidade: se o investidor decidir ser um pouquinho mais arriscado, ele pode investir em títulos do tesouro direto, que pagam o equivalente à taxa Selic. Se ele conseguir, com isso, aumentar sua rentabilidade para algo em torno de 0.85% ao mês, o seu primeiro milhão chegaria em 273 meses (ou 22 anos e meio), 7 anos mais cedo. Com uma rentabilidade de 1% ao mês, em 242 meses (20 anos e dois meses) a meta seria alcançada.

Percebem como pequenas variações percentuais na rentabilidade do patrimônio afetam substancialmente o momento em que a meta será alcançada? Com uma rentabilidade maior, de 1.53% ao mês (20% ao ano), a meta seria atingida em 185 meses (quinze anos), quase a metade do tempo em que a poupança levaria.

O problema é que atingir uma rentabilidade de 20% ao ano consistentemente é muito difícil. Para que o leitor tenha uma idéia, a rentabilidade média de Warren Buffett, o rei dos investidores, é de 21% ao longo de sua trajetória. Não é fácil conseguir isso. Já foi bem mais fácil no início da década aqui no Brasil, quando a Selic beirava os 30% anuais. Ser como Buffett não é fácil…

Mas digamos que nosso investidor seja mais conservador e, ao invés de apostar em altas rentabilidades, prefere incrementar seu investimento mensal em R$ 2.000,00. Visando o futuro, ele apertou o orçamento, passou a dar aulas para aumentar um pouco sua renda e, agora, investe consistentemente R$ 3.000,00 por mês. Investindo na poupança (rentabilidade de 0,52% ao mês), o primeiro milhão chegou bem mais cedo, em 195 meses (16 anos e 4 meses); e investindo no tesouro direto (supondo uma rentabilidade de 0,85% por mês), chegaria em 160 meses (13 anos). Se o investidor decidisse tanto apertar o orçamento quanto investir em ativos mais arriscados, e conseguisse uma rentabilidade de 1.53% ao mês (20% anuais, se conseguisse ser bem sucedido no investimento em ações como Buffett), alcançaria seu milhão em 121 meses (10 anos e 1 mês).

Sei que os valores investidos são altos: não é todo mundo que tem mil reais para investir todo mês. A moral da história, aqui, não é que o R$ 1.000.000,00 só é um montante acessível a quem tem muito dinheiro para investir. Pelo contrário, os números que mostrei ilustram que qualquer pessoa com uma capacidade mínima de economia pode esperar obter uma boa renda no seu futuro com suas economias. Já mostrei em outro artigo a diferença que apenas R$ 100,00 mensais podem fazer ao final de 35 anos de investimentos.


O que é importante, nesses números, é mostrar que um pouco de planejamento é algo importantíssimo para alcançar as metas definidas. Tenha uma meta e trace um plano para conseguir alcançá-la!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Três chaves bíblicas para sair das dívidas

Três chaves bíblicas para sair das dívidas


Existem três chaves bíblicas que podem nos auxiliar a sair das dívidas.O arrependimento, a gratidão e o pacto com Deus. Mas é importante sair da teoria e colocar em prática essas chaves. Certamente Deus não te colocou aqui na Terra para viver endividado...

O arrependimento - Saiba que Deus é bom e tem um coração misericordioso! Ele está sempre disposto a nos perdoar. Você quer sair das dívidas? Arrependa-Se, confesse e peça perdão por suas dívidas e por ter praticado iniquidade contra si mesmo. O problema é que, na vida empresarial, o amor ao dinheiro nos transforma em pessoas orgulhosas demais para pedir perdão e arrepender-se. Esse comportamento de soberba desagrada a Deus e é um dos motivos pelo qual demoramos a nos libertar das dívidas e dessa opressão demoníaca. Seja inteligente, não demore, peça perdão a Deus por suas dívidas, pois no livro de Provérbios 28.13 está escrito: "O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. Como se observa, a dívida é uma transgressão, uma violação feita em estado de desobediência à palavra de Deus, e isso se configura também como uma iniquidade. Aquele que comete iniquidade se afasta de Deus, coloca entre si e Deus um obstáculo que impede as bênçãos. Quem comete iniqüidade não pode prosperar, pois a palavra de Deus, por ser a verdade, sempre se cumpre, e lá está escrito: “o que encobre suas transgressões nunca prosperará”. Para sair das dívidas, arrependa-se e peça perdão a Deus enquanto há tempo...

A gratidão - A gratidão é a mãe de todas as virtudes. Há um axioma bíblico que diz que quando somos gratos com aquilo que recebemos de Deus, Ele nos dá aquilo que queremos. Mas há também outra verdade: quando nos endividamos, murmuramos de nossa situação, e, em geral, atribuímos o problema aos outros, culpamos o demônio, ou lamentamos com Deus e, assim, somos ingratos, desconsiderando tudo o que Ele tem feito por nós, por nos dar a capacidade de gerar riquezas - capacidade essa que usamos de forma equivocada - geramos, em vez de riqueza, dívidas e pobreza. Para o empresário, é importante saber que, quando murmuramos, ofendemos a Deus, pois, na murmuração, estamos dizendo que Deus não nos ama e nem nos ampara e, por isso, estamos passando por essa situação vergonhosa. O diabo sabe que através de nossa murmuração envergonhamos a Deus e por isso nos tenta e faz de tudo para que nossa boca seja um punhal no coração de Deus. Mesmo que você esteja sofrendo em função das dívidas, volte-se para Deus com um coração agradecido e tudo mudará. Faça o que está escrito no livro de Salmos capítulo 103, versículo 2: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios”. A gratidão faz com que Deus olhe para nós e para nos ver melhor, Ele abre as janelas dos céus, e, assim deixa cair as bênçãos. Creia e aprenda: a gratidão é um dos princípios bíblicos capaz de nos tirar das dívidas...

O pacto com Deus - Deus é o melhor empresário e empreendedor que existe. Ele criou, implementou e vem governando tudo que há no universo. Como rei, Ele é supremo e tem soberania eterna, pois seu reino não tem fim. Como gestor e parceiro, é confiável e sabe delegar poder, pois nos deu o livre-arbítrio. Como fomentador, Ele é o dono do ouro e da prata e nos deu a capacidade de gerar riquezas e de fazer transformações na sociedade. Como pai, é bondoso, misericordioso e nos ama, apesar de nossas falhas, transgressões e iniquidades. Analisando bem, não há sócio com perfil empresarial melhor que Deus. Então, convide Deus para ser seu sócio. Como assim? Faça um pacto comercial com Ele! Essa aliança mudará o rumo de sua empresa. Veja o que diz o livro de Salmos, capítulo 127, versículos 1 e 2: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão das dores; aos seus amados Ele o dá enquanto dormem”. E tem mais: Deus sabe o que precisamos para sair das dívidas. Ele sabe como devemos nos comportar frente às pressões financeiras. Portanto, deixe Ele agir, apenas fique quieto, confie Nele, pois essa é a chave para se livrar das dívidas.


Estudo Recebido por e-mail sem identificar o autor | Divulgação: Midia Gospel

Cursos 24 horas

6 Formas Altamente Eficazes de Como Sair das Dívidas

6 Formas Altamente Eficazes de Como Sair das Dívidas

Com a facilidade do crédito, parcelamentos, empréstimos consignados e outras formas de crédito como cartões, cheque especial e até mesmo agiotas, coisa que é errado e contra a lei, muitas pessoas contraem dívidas enormes e pretendo aqui colocar as 6 formas altamente eficazes de como sair das dívidas.
Algumas pessoas pensam ser impossível, pois estão diante de uma nuvem preta, não conseguem ver do outro lado, uma visão míope sobre o endividamento, sabia que é possível sim organizar a vida e sair deste verdadeiro inferno, cobradores ligando, em sua casa, em seu celular, cartinhas chegando, SMS’s todas as formas possíveis de chegar até você é utilizada, pelas empresas e agências de cobranças.

Enfim vou colocar aqui para você as 6 formas altamente eficazes de como sair das dívidas, mas tenha em mente, que é preciso colocar em prática cada uma delas e tomar consciência deste processo e ser desejoso de sair dele de fato.
1-Guardar 10% de tudo que você ganha, mas tudo mesmo!
2-Obter um renda extra, que você possa trabalhar parcialmente, apenas 1 ou 2h ao dia.
3-Não faça mais contas em hipótese alguma.
4-Encare suas contas sem medo, junte todas e organize-as.
5-Eleja suas prioridades nos pagamentos.
6-Programe sua mente para entender o processo de livrar-se das dívidas.

São 6 formas altamente eficazes e para compreender o processo, abaixo estou colocando um áudio explicativo sobre cada item, esmiuçando melhor e assim pretendo ajudar você a sair deste ato

Segredo Revelado

DEZ PASSOS PARA QUITAR SUAS DÍVIDAS E SAIR DO VERMELHO!

DEZ PASSOS PARA QUITAR SUAS DÍVIDAS E SAIR DO VERMELHO!


DEZ PASSOS PARA QUITAR SUAS DÍVIDAS E SAIR DO VERMELHO!
Quando se trata de sair do vermelho, não existe nenhuma fórmula mágica que funcione para todo mundo. Se você estiver enfrentando essa situação no momento, console-se, você não está sozinho.  O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou recentemente que cerca de 50% dos brasileiros estão endividados e, para alguns desses brasileiros, a dívida pode chegar a cinco vezes o valor de sua renda mensal!

A boa notícia é que é possível sair desse buraco aparentemente sem fundo. A má notícia é que vai ser preciso esforço e muita disciplina para sair do vermelho e uma disciplina maior ainda para continuar fora dele. Ainda animado para mudar sua relação com o dinheiro? Ótimo! Os dez passos abaixo vão guiá-lo até a luz no fim do túnel.

PASSO 1:  TENHA UM ORÇAMENTO DOMÉSTICO

Você já sabia disso mas agora, é para valer. Você precisa ter uma orçamento doméstico, por mais simples que ele seja. Liste todas as suas despesas e todas as suas receitas. Não se esqueça de incluir dívidas, impostos e as despesas esporádicas como seguro do automóvel, IPVA, etc. Essa é a única maneira de saber tudo o que tem para pagar, quanto dinheiro terá para pagar essas despesas e avaliar onde e como está gastando seu dinheiro.

PASSO 2:  SAIBA O TAMANHO DO BURACO

Esta é possivelmente a pior parte de todo o processo de sanar suas dívidas - descobrir quanto você deve.  Faça uma lista com tudo o que estiver com pagamento atrasado: cartões de crédito, contas da casa, contas médicas, prestações, carnês, cheque especial, saldo negativo no banco, etc. Para cada item da lista, coloque o valor do pagamento mensal, taxa de juros e o total devido. Atualize essa lista mensalmente, à medida que for abatendo parte da dívida. Você vai se sentir muito bem ao ver o saldo final ficar menor a cada mês.

No caso das dívidas sobre as quais incidem multas e juros, como cartões de crédito, prestações, etc, contate a instituição e peça um levantamento - por escrito - com o detalhamento da dívida: valor principal, juros e quaisquer outras taxas cobradas. Isso é necessário porque é comum que instituições financeiras incluam taxas de cobrança ou advocatícias que não fazem parte da dívida original. Além disso, esses documentos fornecidos pelos credores podem ser úteis, em caso de uma disputa judicial.

Se você precisar, peça ajuda a alguém que conheça o assunto ou procure os órgãos de proteção ao consumidor, como o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) ou o Procon. Pronto, por pior que seja o cenário, ele agora é conhecido e você tem um ponto de partida para voltar ao azul.

PASSO 3: CORTE SEUS GASTOS

Como você já imaginava, não dá para falar em pagar dívidas gastando a mesma coisa que levou você até elas. Classifique as despesas que você incluiu em seu orçamento doméstico em 3 categorias: imprescindíveis (alimentação, aluguel, água, luz, mensalidade escolar, etc.); desejáveis (academia, TV a cabo, assinatura de jornal, etc.) e supérfluas (cinema, restaurantes, viagens, etc.). Não preciso dizer que cabe a cada um definir o que é imprescindível, desejável ou supérfluo, de acordo com seu estilo de vida, mas se você incluir tudo no item imprescindíveis, o caminho para a recuperação vai ser muito, muito árduo!

Começando pelos itens supérfluos e prosseguindo para os desejáveis e imprescindíveis, decida quais deles podem ser eliminados. Você pode alugar DVDs ao invés de ir ao cinema. Por que não cancelar a academia, onde você não vai há dois meses? É possível vender um dos carros e viver com um carro só? Se não puder cortá-los totalmente, como é provavelmente o caso dos itens imprescindíveis, encontre maneiras de pelo menos reduzir o total gasto. É possível encontrar um apartamento com aluguel mais baixo? Encontrar maneiras de reduzir o consumo de energia elétrica?

Corte o máximo possível em todas as categorias mas um conselho: permita-se alguns itens de lazer que custem pouco. Quase ninguém consegue viver sem atividades sociais ou recreativas pelo tempo necessário para se livrar de todas as dívidas.

PASSO 4: TENTE PARAR O SANGRAMENTO

Quando suas dívidas mensais são apenas levemente superiores à sua receita no período, é possível recuperar sua saúde financeira com o uso de disciplina, mas sem medidas extremamente severas. Situações críticas, entretanto, podem exigir um curso de ação mais drástico e imediato. Se tiver investimentos, resgate-os para quitar suas dívidas em parte ou na totalidade. É muito pouco provável que o retorno financeiro de suas aplicações superem as taxas de juros que incidem sobre cartões de crédito ou cheque especial. Se não possuir investimentos, considere vender outros ativos, como veículos ou imóveis de lazer. Essa é uma maneira drástica mas efetiva de reduzir o sangramento representado pelo pagamento de juros sobre juros aplicados sobre o total devido ou até mesmo de evitar a perda definitiva de algum bem.

PASSO 5: RENEGOCIE O VALOR DA DÍVIDA

Contate seus credores e convença-os de que deseja quitar sua dívidas mas precisa de ajuda para fazê-lo. Este não é o momento para se sentir constrangido - você e metade do mundo estão tendo dificuldades em fazer o dinheiro chegar ao final do mês. Isso se você ainda estiver empregado. As instituições financeiras estão acompanhando a situação econômica global e estão sensibilizadas - ou no mínimo acostumadas - com a situação de pessoas como você, o que as torna dispostas a negociar para receber pelo menos em parte o que lhes é devido. Nesse cenário, é possível que elas aumentem o número de parcelas, ofereçam descontos nos juros ou até mesmo no valor do principal.

Ao negociar, avalie com atenção se o que está sendo proposto é justo - mais uma vez, peça ajuda a conhecidos ou órgãos de proteção ao consumidor. Se for justo, avalie se você poderá arcar com o que está sendo proposto e leia com atenção as cláusulas do contrato - de nada adianta uma excelente negociação se você não puder cumprir a sua parte do acordo.

PASSO 6: TROQUE SUA DÍVIDA POR OUTRA MELHOR

Para a maioria das pessoas endividadas, o cartão de crédito ou cheque especial aparece no topo da lista de valores devidos - seja pelo montante representado, seja pelo valor das taxas de juros cobradas, normalmente absurdamente altos.
Se você tiver seguido a recomendação anterior e tentado renegociar sua dívida, deve ter percebido que as administradoras de cartão de crédito raramente aceitam uma renegociação e preferem que você continue pagando o valor mínimo da fatura. Essa é a pior coisa a fazer com esse tipo de dívida. Pesquise as taxas de juros cobradas pelas várias instituições e obtenha um empréstimo pessoal com o banco que praticar as menores taxas. Ao comparar as taxas, leve também em consideração as tarifas envolvidas no processo, como a de abertura de crédito, por exemplo. Dessa forma, você estará trocando uma dívida de custo altíssimo como a do cartão de crédito ou cheque especial por outra de custo bem mais barato. Se for o caso, use parte desse empréstimo para pagar todas as dívidas cujas taxas de juros sejam superiores às do empréstimo contratado.

PASSO 7:  EVITE SEUS MAIORES INIMIGOS: CHEQUE ESPECIAL E CARTÃO DE CRÉDITO

Para muitas pessoas, o limite de gastos mensais é o limite imposto pela administradora do cartão de crédito e não pelo seu salário. E com taxas de juros que passam frequentemente de 150% ao ano, entrar no crédito rotativo - aquele sistema em que você paga o valor mínimo ou um valor menor do que o total da fatura - pode fazer com que em pouco tempo você esteja devendo o dobro do que gastou.

Pense no cartão de crédito como uma forma de comprar agora para pagar em até 30 dias algo cujo valor você poderia pagar integralmente neste momento sem abrir um buraco em suas finanças. Se você não tiver condições de gastar esse dinheiro agora, como conseguirá arcar com essa despesa no futuro? Parcelar no cartão, mesmo sem juros, também não é uma boa idéia, porque no mês que vem você não vai resistir ao celular que pode ser parcelado em 3 vezes, sem lembrar que já existem parcelas de outras compras irresistíveis feitas no meses anteriores.

O cartão de crédito pode ser uma ferramenta muito útil. Algumas situações requerem cartão de crédito, como a reserva de hotéis, por exemplo. Além disso, pagar tudo com cartão de crédito permite centralizar o pagamento de seus gastos em datas específicas do mês, o que facilita seu planejamento financeiro. Isso sem falar na possibilidade de juntar milhas e trocá-las por viagens ou outros tipos de benefícios. Mas, considerando os riscos envolvidos, ele só deveria ser usado por quem entende que só deve gastar no cartão aquilo que pode pagar na data do vencimento da fatura.  Usá-lo com inteligência, checando seu extrato semanalmente para manter seus gastos dentro do que você pode pagar e pagando o valor total da fatura na data de vencimento, é o ideal, mas nem todo mundo tem a disciplina necessária para fazê-lo.

Você não faz parte desse grupo de pessoas? Cancelar seus cartões de crédito é uma saída para quando o saldo devedor começar a fugir ao controle. Algumas vezes e para muitas pessoas, a única saída.

PASSO 8:  MUDE SUA RELAÇÃO COM O DINHEIRO

Adote novos comportamentos com relação ao dinheiro. Ao considerar novos gastos, pense em termos de quantas horas ou dias de trabalho esse item representa e avalie quantas horas de trabalho você trocaria por aquela TV que gostaria de comprar: 10, 30, 50? Trocar o fator dinheiro pelo fator tempo de trabalho pode mudar completamente seus hábitos de consumo. Se ainda assim você quiser ir adiante, considere adiar a compra até ter economizado o valor necessário para pagar o bem à vista e com desconto.

PASSO 9:  CRIE UM FUNDO DE EMERGÊNCIA

Isso parece utopia nesta altura do campeonato, mas lembre-se de que se você tivesse uma reserva financeira lá atrás, talvez não se encontrasse nessa situação agora. Assim que for possível, comece a poupar uma quantia todos os meses para formar um fundo de emergência. Use receitas extras, como o 13º. Salário ou a devolução do Imposto de Renda. O fundo de emergência serve para cobrir despesas - como o nome já diz - emergenciais de curto prazo e lhe dar a segurança de saber que está preparado para lidar com imprevistos sem se afogar em dívidas. Quando seu fundo de emergência atingir o equivalente a 6 meses de despesas mensais, comece a poupar para o longo prazo. Invista parte de todo aumento de salário, antes que se acostume com o novo padrão financeiro.

PASSO 10: COMEMORE!

Aprenda a comemorar a cada vez que uma dívida for quitada. Torne esse processo, se não divertido, ao menos gratificante. Retomar o controle de sua vida financeira pode ser um desafio, mas nada se compara à sensação de ver seu extrato bancário passar do vermelho para o azul e saber que você se tornou uma pessoa capaz - pelo menos no que se refere a dinheiro - de fazer escolhas mais sensatas no futuro.

 http://www.futurosobmedida.com.br/Financas/dezpassosparaquitarsuasdividasesairdovermelho.php